PINEAL – GLÂNDULA OU CATALIZADOR DE VIBRAÇÕES?

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Não somos apenas seres humanos lutando pela sobrevivência. Estamos imersos numa gigantesca comunidade com mais de 40 bilhões de espíritos - sendo sete bilhões encarnados. E viajamos no espaço-tempo a bordo da nave espacial chamada terra.

Os habitantes dessa nave habitam em diferentes dimensões, segundo frequências vibratórias elaboradas pelas próprias mentes. Apesar das diferenças evolutivas, algo existe em comum: somos todos seres pensantes. Porem, além de Criadores de pensamentos, estamos também capacitados para sintonizar com as ondas mentais das demais pessoas. A esta capacidade de identificar e interpretar as mentes alheias chamamos mediunidade.

No século XIX, estudando atentamente a mediunidade, Allan Kardec concluiu que todo ser humano dispõe dessa faculdade, porem, “médium é todo aquele que sente a presença ostensiva dos espíritos e isso acontece devido a uma disposição orgânica”.

Já no século XX, André Luiz estabeleceu a mente como sendo a base das comunicações mediúnicas. Resta-nos lincar as duas informações: organismo (dimensão física) e mente (dimensão espiritual), como estruturas complementares no processo mediúnico.

No corpo físico a mediunidade ocorre integralmente. Contudo, o órgão mais dinâmico durante a comunicação é o cérebro – local da ação direta da mente comunicante. Entretanto, dependendo das características fisiológicas do médium e da evolução mental do espírito comunicante, todo o cérebro ou apenas parte dele pode ser envolvido com maior ou menor intensidade. Mas, uma pequena glândula chamada epífise, localizada na parte superior do terceiro ventrículo do encéfalo, é invariavelmente acionada. Também conhecida como Pineal, é responsável por secretar a melatonina, hormônio que regula o relógio biológico e o sono.

Na umbanda, a comunicação dos mentores espirituais: pretos velhos, caboclos e médicos ocorrem diretamente sobre a epífise neural (pineal), que acelera a produção de melatonina, cedendo ao médium a sensação de sono. Por isso, as incorporações na umbanda apresentam-se bem mais intensas. Em contrapartida, as incorporações das entidades de esquerdas atingem os chacras básico e cardíaco aumentando o ritmo biológico e a aceleração do coração.

A localização especial da pineal na parte central do cérebro, faz com que ela sofra o impacto de quase todos os fenômenos mediúnicos, sobretudo aqueles cuja dinâmica atingem diretamente o córtex e o encéfalo. Mas é na mediunidade de vidência que a especialização dessa glândula é mais notável. Nesta faculdade, a ação da epífise é tão importante que ela foi denominada pelos iluminados orientais de o terceiro olho ou o olho da terceira visão.

Os médiuns que tem a clarividência desenvolvida e alinhada com os chacras frontal e coronário podem observar os fenômenos paranormais tanto no ambiente em que estão quanto fora dele, independentemente de ocorrerem no presente, passado ou futuro.

Porém, não devemos esquecer que a mediunidade não se situa apenas em um órgão ou glândula, mas no períspirito, no corpo mental e em todo organismo físico.