Diálogo com um Executor traz um diálogo aberto entre o autor espiritual, Mário Ventura, e o médium Rubens Saraceni, que mostra um quadro geral de como se desenrolou a queda do espírito Mário, seu suplício e seu resgate no mundo dos espíritos. Hoje ele é um espírito que vive na Luz e mostra ao leitor as trilhas negras que o ser humano abre para si quando toma em suas mãos os rigores que cabem somente à justiça Divina. Um dos esclarecimentos apresentados refere-se às marcas do desencarne. Ele explica que quando dizemos que alguém descansou (quando deixa o corpo material), essa afirmação nem sempre é verdadeira, uma vez que a dor e o sofrimento físicos estendem-se ao corpo espiritual, pelo menos até que o desencarnado receba o tratamento devido. Em outra parte, Mário deixa claro que esse atendimento é fundamental, porque a persistência no suplício gera uma animosidade emocional com consequências fatais para o mental do indivíduo. Em muitos casos, a não-observação dessa regra básica leva muitos espíritos de volta aos caminhos sombrios do ódio, da dor e da vingança. Mário não tinha afinidades aparentes com as Trevas mas, ao desencarnar, deu vazão ao seu desejo de vingança e a Lei o colocou em sintonia e a serviço de entidades negativas. Ao tomar para si o direito de interferir no carma de sua filha Priscila, provocou a transformação de todos aqueles que se envolveram com ele não só na última, mas também em outras encarnações. Diálogo com um Executor abrirá sua mente para muitas reflexões.

 

 

Nas sessões experimentais ou mediúnicas, nos memoráveis diálogos com as Entidades sofredoras e infelizes do Além túmulo, conseguindo encaminhá-las para o Bem e dissuadir as mais empedernidas de concretizarem os propósitos negativos, nos desforços obsessivos a que se entregavam,  revelou-se um hábil e generoso doutrinador. Por isso, Manoel P. de Miranda tornou-se um grande conhecedor das técnicas de libertação das consciências obnubiladas pelo ódio e pela perversidade.

Retornando do Mundo Espiritual pela mediunidade de Divaldo P. Franco, prossegue ensinando e auxiliando quantos se interessam pelo estudo da Obsessão e pelas técnicas da Desobsessão nestas quatro obras que ora enriquecem a biblioteca do aprendiz da Doutrina Espírita. A mediunidade psicográfica de Divaldo Franco já produziu 48 Obras dos mais variados estilos literários. 

VALE A PENA CONFERIR!!! 

Muitos confundem Umbanda e Macumba. A grande maioria das pessoas, leigas, não sabe o que é Umbanda e muito menos o que vem a ser Macumba. Macumba é o nome de um instrumento de percussão que era muito utilizado em alguns dos cultos afro-brasileiros no passado. Hoje esse termo tem uma conotação pejorativa utilizada como forma de discriminação e preconceito. Umbanda é uma religião brasileira fundada por um brasileiro, que pratica única e exclusivamente o bem. O fundamento mais básico desta religião diz: “Umbanda é manifestação do espírito para a prática da caridade”. Qualquer coisa diferente disso não é Umbanda. Com uma linguagem simples e objetiva, este livro se destina a todos que querem entender o mínimo e o básico sobre Umbanda e entender que Umbanda não é Macumba. 

Cumino, Alexandre. (2014). Umbanda não é macumba - Umbanda é religião e tem fundamento. São Paulo: Madras.

Sinopse: Que relação pode haver entre Allan Kardec, São Jorge, Zé Pelintra, Getúlio Vargas, Zélio de Moraes e Jesus de Nazaré? Em Das Macumbas à Umbanda, José Henrique Motta de Oliveira, mestre em História Comparada pela Ufrj, refaz o caminho percorrido por antigos cultos cariocas, a fim de analisar o processo de legitimação da umbanda no seio da sociedade brasileira, à época do Estado Novo, período político ditatorial em que o cidadão comum busca a paz na religião.

Entre a “macumba”, culto que saltou das senzalas para os porões da casa grande, apresentando heranças do catolicismo popular e tradições afro-indígenas, e o kardecismo, com seu caráter normatizador e científico, a umbanda encontrou na sua institucionalização como religião o passaporte para o “mundo da ordem”, imposto pela ditadura Vargas. “O mundo do trabalho e da garantia dos direitos sociais se opõe ao ‘mundo da desordem e da malandragem’, representados por Zé Pelintra; Ogum (ou São Jorge) se afasta do caráter agrário das tradições africanas e torna-se, no Brasil, o guerreiro vencedor de demandas que conduz a umbanda aos planos mais elevados das religiões de maior prestígio social da época”, afirma o pesquisador.

Ao analisar a inserção de elementos da classe média urbana na “macumba” carioca, que mediaram códigos sociais, políticos e religiosos, a fim de transformar magia em religião, curandeiros em sacerdotes, assistencialismo em caridade, e prestigio político em respeitabilidade religiosa, o autor faz uma ampla abordagem do amálgama cultural que caracterizou esse período histórico em que a nação brasileira aceita a sua própria mestiçagem. Das Macumbas à Umbanda é, portanto, obra esclarecedora que enriquece a literatura espiritualista e comemora os 100 anos de existência institucional da umbanda.

Este livro é uma referência para quem deseja conhecer os aspectos ritualísticos ou doutrinários da Umbanda. Desde sua primeira edição em 1989 a obra foi responsável por uma profunda mudança na visão que havia da religião, tanto pelos próprios umbandistas, que encontraram sustentação doutrinária e filosófica capaz de guiá-los no caminho espiritual, quanto pelos não-umbandistas filósofos, cientistas, religiosos ou artistas que se sentiram cativados pela universalidade espiritual expressa nesta obra.