PESSOAS ELÉTRICAS: MEDIUNIDADE OU FACULDADE ANÍMICA???

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Já vimos que Médium é todo aquele que sente num grau qualquer, a influência dos Espíritos (Cap. XIV – Dos médiuns, em Livro dos Médiuns, de Allan Kardec). E que Mediunidade é uma ferramenta que pode ser utilizada para o crescimento do ser humano. Quanto mais moralizado e evangelizado for o médium, mais terá condições de servir de veículo de espíritos superiores. 

No tópico anterior aprendemos que Médiuns de Efeitos Físicos são particularmente aptos a produzirem fenômenos materiais como os movimentos dos corpos inertes, ou ruídos, etc.

No livro dos médiuns (Cap. XIV) Kardec menciona as “Pessoas Elétricas” para exemplificar uma das diversas modalidades de efeitos físicos.

“São pessoas dotadas de certa dose de eletricidade natural, verdadeiros torpedos humanos, a produzirem, por simples contacto, todos os efeitos de atração e repulsão. Errado, porém, fora considerá-las médiuns, porquanto a vera mediunidade supõe a intervenção direta de um Espírito.”

As pessoas elétricas tiram de si mesmas o fluido necessário à produção dos fenômenos e podem agir sem auxílio dos Espíritos, não são propriamente médiuns, no sentido exato da palavra, mas pode ser também que um Espírito as assista e aproveite as suas disposições naturais.

Esse tipo de “eletricidade” não é uma forma de mediunidade, mas sim uma potencialidade anímica, que em alguns casos pode ser notada como mediúnica (ver historia do espírito batedor de Bergzabern, livro dos médiuns Cap. XIV). 

Ou seja, a mediunidade tem a mediação dos Espíritos já a Faculdade Anímica é da própria pessoa, uma capacidade da alma (potencialidade anímica) sem a influência de Espíritos. É importante destacar que a separação entre o mediúnico e o anímico é muito sutil.

Nosso próximo tema será Médiuns Sensitivos ou Impressionáveis, não percam!

Texto extraído do Jornal Estrela Guia de Aruanda - ACVE - edição de abril de 2016

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