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O QUE É A MEDIUNIDADE?

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Uma aptidão física? Um dom? Um fardo? Um castigo?

Bom, pode ser tudo isso e mais um pouco. Ou nada disso também. Afinal, somos nós quem escolhemos a conotação que damos às nossas vivências.

A mediunidade é uma escolha que se faz quando ainda estamos na erraticidade e, para exercê-la, é necessário que o corpo físico venha assistido por algumas características, tais como: um número maior de receptores na glândula pineal, chacras mais sensíveis aos estímulos dos meios externo e interno, maior capacidade de absorver e emanar energia, características que dependem do tipo de mediunidade que vai se desenvolver. 

Esse envoltório carnal é semelhante à uma máquina que possui suas engrenagens trabalhando de forma harmônica e que tem como combustível a energia criada pelos nossos pensamentos, sentimentos, sensações, crenças e atitudes. 

Assim, se acreditarmos que, por exemplo, a vidência é algo ruim, que ver o mundo espiritual e suas nuances traz um transtorno, então, a energia gerada todas as vezes em que virmos um quadro mediúnico será densa, será pesada, e o corpo físico vai entendê-la como uma ameaça, como algo que faz mal. Então, a mediunidade será vivida como um fardo. 

Em contrapartida, se a vidência for sentida como uma possibilidade de auxílio ao próximo e se houver a compreensão de que ser útil é algo que engrandece a alma, então, o corpo se regozijará com as sensações desfrutadas durante esse processo mediúnico. O relato do mundo espiritual muitas vezes nos auxilia no entendimento de alguns sofrimentos, na libertação de espíritos, na crença de que existe algo mais depois do desencarne, então, como não agradecer e acolher esse tipo de mediunidade?  

A incorporação permite-nos sintonizar com a energia de seres mais evoluídos, que nos banham a alma com seu amor. Mesmo nos trabalhos de descarrego, somos recebedores da caridade divina, afinal, o choque anímico não descarrega apenas o obsessor, mas também o médium (que, por sua vez, apresenta suas auto-obsessões).

Numa sala de meditação, de tratamento físico-espiritual, de cromoterapia, as energias emanadas pelos guias passam pelos canais energéticos e fazem uma limpeza, possibilitando-nos também receber o tratamento espiritual.

Então, somos canais? Não apenas canais, mas condutores. E, para que a informação seja conduzida de forma eficiente, os caminhos devem estar limpos e equilibrados. Por isso, Deus, em sua sabedoria maior, envia seus emissários para que nos protejam, guiem e auxiliem.

Ser médium é um peso? Se para você a resposta é sim, saiba que não está sozinho nessa. Você sempre esteve e está amparado por amigos espirituais que se dispuseram ao auxílio, pois sabem que a tarefa não é fácil.

Para tanto, precisamos nos despir das nossas vaidades, travas, censuras, que nos impedem de sentir o que de fato a entidade quer passar. Quantas vezes nossas falhas são colocadas embaixo do nosso nariz pelos guias que se manifestam e que nos mostram que, da mesma forma que amparam os consulentes, também vão amparar os que se dispuseram a trabalhar em nome Dele. 

Ser um medianeiro das manifestações espirituais é ver sua vida na fala e nos olhos dos consulentes, e, diante disso, exercer a humildade para não querer que a sua opinião prevaleça, doar-se para que o outro também receba e você possa ver de fora sua vida, confiando que um ser de luz está presente para o auxílio do consulente e do aparelho que se dispõe ao trabalho. 

 

Um novo ano começou e serão muitas as oportunidades de praticar a caridade. Que tal construirmos uma crença de amor todas as vezes em que nos colocarmos à disposição do bem Maior?